A chiadeira é geral entre a classe política. Prefeitos, se quiserem fazer a campanha da reeleição de Flávio Dino, terão que tirar dinheiro da prefeitura ou do próprio bolso.
O governador, é bem verdade, já levou o asfalto e a escola para a maioria dos municípios, mas não permitiu que os prefeitos indicassem as construtoras, prática comum nos governos de Roseana Sarney.
Era com a sobra dos convênios que os gestores bancavam a eleição e reeleição da filha de Sarney. Além disso, Roseana ainda conseguia com empresas que operavam para o estado o restante da farra eleitoral.
Na seca, além dos prefeitos, os deputados que são candidatos à reeleição. Até mesmo os candidatos novatos estão com o bolso aberto aguardando dinheiro. Abertamente dizem que não podem apoiar candidatos majoritários bancando tudo sozinho. Vale também para senadores que têm no bolso uma cobra cascavel.
A falta de “incentivo” tem atingido principalmente Flávio Dino, que tem o cofre maior e os políticos afirmam que não estão ganhando nada, nem mesmo para injetar na campanha.
Roseana Sarney acaba de ganhar do fundo partidário R$ 8 milhões, mas parece que dessa montanha só marqueteiros, aviões e propagandas sentirão o cheiro do dinheiro. E a sobra? Ninguém sabe.
Com um patrimônio de mais de R$ 11 milhões, Roseana é a mais mão fechada. Espera que os políticos a banquem pelos belos olhos; até porque discurso não tem mais.
O resultado da ausência do “incentivo” resultará em número maior dos que não votarão na chapa majoritária. É só aguardar!
Fonte: Luis Cardoso