Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pela revista Exame feita pelo instituto IDEIA mostra que caiu de 37% para 26%, na última semana, a aprovação à gestão do presidente Jair Bolsonaro. É a maior queda semanal registrada pelo instituto desde o início do atual governo. A crise em Manaus, com o desabastecimento de oxigênio em hospitais, a indefinição no calendário de vacinação e o fim do auxílio emergencial são os principais motivos da queda, de acordo com os organizadores da pesquisa.
Já a desaprovação ao governo saltou de 37% para 45% desde o último dia 14. A rejeição do presidente é maior nos estratos de maior renda e de maior escolaridade. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, 58% não aprovam a gestão do presidente. No grupo dos que têm ensino superior, 64% desaprovam o governo federal.
“A dinâmica dos sérios problemas em Manaus junto a falta de perspectivas sobre um cronograma de vacinação e o fim do auxílio emergencial constituem os principais fatores que levam à queda de popularidade do presidente”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA.
O levantamento foi realizado por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias 18 e 21 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Do Congresso em Foco