A polícia pode pedir ao Poder Judiciário a prisão preventiva do bacharel em Direito, Ricardo Barbalho, ainda neste mês. Segundo a polícia, ele foi preso no último dia 9, em cumprimento de mandado de prisão temporária, suspeito de envolvimento no assassinato do médico Bruno Calaça, em uma casa de eventos, na área central de Imperatriz, crime ocorrido no dia 26 de julho. Anteriormente, a polícia havia efetuado a prisão do soldado da Polícia Militar Adonias Sadda, outro participante do ato criminoso, e trabalha para prender o terceiro envolvido, o empresário Waldex Cardoso.
O caso é investigado pela equipe da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP) de Imperatriz, coordenado pelo delegado Praxísteles Martins. Ele disse que Ricardo Barbalho se apresentou na tarde de segunda-feira (9), em companhia de seu advogado, mas ficou preso em razão de mandado de prisão temporária.
Ricardo Barbalho foi ouvido na sede da DHPP, em seguida, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo delito e levado para a unidade prisional. O delegado contou que ele deve ficar preso temporariamente por 30 dias, mas existe a possibilidade de ser solicitado o mandado de prisão preventiva ao longo do trabalho investigativo.
O delegado disse que as investigações apontam Ricardo Barbalho como coautor do assassinato. “As imagens das câmeras da casa de eventos mostram Ricardo discutindo, empurrando o médico e levando o soldado Adonias até a vítima. Logo após, aparece o policial efetuado o disparo em direção ao médico”, explicou Praxísteles Martins.
De O Estado