Se existia alguma dúvida acerca da força e prestígio que o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, possui junto ao governador Flávio Dino (PSB), a mesma foi totalmente dirimida esta semana.
Filiado ao PT, por onde pretende concorrer ao cargo de deputado federal ou até estabelecer-se como opção de terceira via para a sucessão de Dino, Camarão conseguiu emplacar na poderosa Casa Civil, pasta/coração do Governo, Diego Galdino, seu aliado, em substituição a Marcelo Tavares, indicado pela Assembleia Legislativa para uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
A pasta antes ocupada por Galdino, a Secretaria de Governo, passou a ser comandada por Marcela Mendes, que já foi auxiliar do próprio secretário de Educação na Secretaria de Estado da Cultura.
Anderson Lindoso, atual titular da Cultura, é outro aliado e amigo de Felipe Camarão figurando no primeiro escalão dos Leões.
Ele também teve força para indicar Lilian Guimarães no Planejamento e Daniel Carvalho na Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB).
Ou seja, além de controlar a Educação, Felipe possui influência direta em outras cinco importantes Secretarias.
Em outra ponta, aparece o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), pré-candidato ao Governo.
Até o momento, o tucano conseguiu viabilizar um emprego para o ex-governador José Reinaldo Tavares, atual diretor de Relações Institucionais do Porto do Itaqui; além de abrigar na apagada Secretaria de Estado de Projetos Especiais o ex-prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva.
Uma discrepância considerável, não é mesmo?