O Maranhão foi um dos quatro estados que não divulgou os dados sobre as mortes violentas no mês de agosto no estado. Segundo a Unidade Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA), os dados ainda não foram consolidados.
Além do Maranhão, os estados do Amazonas, Paraná e Tocantins também não forneceram dados. De acordo com o relatório, pelo menos 3.444 pessoas foram assassinadas no mês de agosto no Brasil.
De janeiro a julho deste ano, o estado já registrou 985 mortes violentas entre homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais. Até o momento, janeiro é considerado o mês mais violento do ano com o registro de 164, seguido de junho com 154 mortes e março com 151 registros de violência.
Os dados foram levantados pelo índice nacional de homicídios criado pelo G1, ferramenta que permite o acompanhamento dos dados de crimes violentos mês a mês no país.
O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
- PÁGINA ESPECIAL: Mapa mostra mortes violentas do país
- ANÁLISE DO FBSP: Para reduzir homicídios, Brasil precisa conseguir contabilizar as vítimas
- ANÁLISE DO NEV: No Norte e no Nordeste, oito das dez polícias mais violentas do Brasil
- METODOLOGIA: Monitor da Violência
Confira os dados mês a mês
- JANEIRO: 164 mortes – índice de 2.33 mortes para cada 100 mil habitantes
- FEVEREIRO: 131 mortes – índice de 1.86 mortes para cada 100 mil habitantes
- MARÇO: 152 mortes – índice de 2.16 mortes para cada 100 mil habitantes
- ABRIL: 121 mortes – índice de 1.72 mortes para cada 100 mil habitantes
- MAIO: 137 mortes – índice de 1.90 mortes para cada 100 mil habitantes
- JUNHO: 154 mortes – índice de 2.20 mortes para cada 100 mil habitantes
- JULHO: 126 mortes – índice de 1.80 mortes para cada 100 mil habitantes
Na página especial do Maranhão no mapa do Monitor da Violência, é possível navegar e encontrar dois vídeos: um com uma análise de um especialista indicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e outro com um diagnóstico de um representante do governo.
Fonte: G1MA