O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, nesta terça-feira 20, por meio de sua conta no Twitter, que Wagner de Campos Rosário permanecerá como o ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) em seu governo.
Auditor Federal de Finanças e Controle, e primeiro servidor de carreira a assumir o cargo de secretário-executivo e de ministro da pasta, Rosário assumiu o comando da Transparência e CGU interinamente em maio de 2017, depois da saída de Torquato Jardim e da recusa de Osmar Serraglio, e foi efetivado no cargo em junho deste ano. Até o momento, ele é o primeiro ministro do governo de Michel Temer (MDB) que permanecerá na gestão de Bolsonaro.
Criada em 2003, atualmente a Transparência e CGU tem status de ministério e responde por ações de controle interno do Governo Federal, a fim de prevenir e combater corrupção, incentivar a transparência na gestão e defender o patrimônio público, por meio de ações de auditoria pública, correição e ouvidoria.
Desde que Rosário está a frente do ministério, diversas ações investigativas foram deflagradas no Maranhão — em parceria com a Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal do Brasil (RFB) — dentre elas as operações Rêmora e Pegadores, consideradas 4.ª e 5.ª fases da Sermão aos Peixes, contra indícios de desvios de recursos públicos federais no governo de Flávio Dino (PCdoB), por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, na execução de contratos de gestão e termos de parceria firmados pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), com entidades do terceiro setor.
Além de Wagner Rosário na CGU, já foram anunciados por Bolsonaro como ministros de seu futuro governo o deputado federal Onyx Lorenzoni (Casa Civil); o economista Paulo Guedes (Economia); o general Augusto Heleno (Segurança Institucional); o tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia); o ex-juiz federal Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública); a deputada federal Tereza Cristina (Agricultura); o general Fernando Azevedo e Silva (Defesa); e o diplomata Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
Fonte: Atual7