O novo Boletim Epidemiológico da Aids revela que no período de 2014 a 2017 houve uma redução de 1,7% no coeficiente de mortalidade no Maranhão, que passou de 5,6 para 5,5 óbitos por 100 mil habitantes. Já em relação aos casos, desde o ano de 2014, teve um aumento da taxa de detecção de aids no estado. Eram 19,7 casos por cada 100 mil habitantes, em 2014, e, em 2017, são 21,3 para cada 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 8,1%.
No total, os estados do Amapá, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal apresentaram redução na taxa de mortalidade.
Já os estados de Rondônia, Acre, Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul apresentaram um aumento na taxa de mortalidade por aids, de acordo com o Boletim Epidemiológico. Os estados do Piauí e Goiás mantiveram a mesma taxa de mortalidade entre 2014 e 2017.
No que diz respeito ao país, o Brasil chega aos 30 anos de luta contra o HIV e aids com queda no número de casos e óbitos. A garantia do tratamento para todos, lançada em 2013, e a melhoria do diagnóstico contribuíram para a queda, além da ampliação do acesso à testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento.
Campanha
O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha publicitária contra a aids, que neste ano celebra as conquistas nos 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids. A data foi instituída em 27 de outubro de 1988 pela Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde, cinco anos após a descoberta do vírus causador da aids, o HIV.
A campanha será veiculada a partir de 28 de novembro e, como parte das comemorações do dia 1º de dezembro, o Ministério da Saúde resgatará a confecção de colchas de retalhos, os chamados quilt, que traz mensagens de otimismo para quem vive com o vírus. O Ministério vai estender um mosaico, formado por essas colchas, em um dos gramados da Esplanada dos Ministérios. O material foi produzido por milhares de pessoas em várias partes do país que utilizaram uma plataforma digital para produzir a sua mensagem de apoio a causa.
Fonte: G1MA