O ex-suplente de Senador Francisco Luiz Escórcio Lima, mais conhecido como Chiquinho Escórcio (MDB-MA), foi exonerado do cargo comissionado de assessor especial da Secretaria de Governo da Presidência da República, onde estava acomodado desde junho do 2016. Um ano antes, já havia sido nomeado na função de assessor especial da vice-presidência da República por Michel Temer.
Aliado histórico da família Sarney — ele já chamou o ex-senador José Sarney, de quem é fiel escudeiro, de “papai” —, Chiquinho foi exonerado pelo chefe da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro (PSL), ministro Onyx Lorenzoni. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOE) dessa terça-feira 8.
Segundo informou, Chiquinho Escórcio recebeu a informação que teria caído do cargo pelo novo ministro da Secretaria de Governo, general Santos Cruz.
Por telefone, de acordo com o relatado por Chiquinho, o ministro foi direto: “Estou aqui desde o dia 2, e o senhor não apareceu. Liguei para lhe comunicar que o senhor será exonerado”. O aliado de Sarney disse que também foi no ponto: “Muito obrigado. Não fui, porque havia mandado uma carta para o senhor pelo general Etchegoyen, com o meu telefone e me colocando à sua disposição. Pena que não tive oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Fui senador, duas vezes colega de Bolsonaro na Câmara”.
Fonte: Correio Braziliense