Estamos vivendo mais um momento histórico com a chegada do dia 07 de outubro. Neste dia estaremos entregando o nosso pais, nas mãos de novos representantes políticos. Ou será dos mesmos? Não é minha intenção, nessas linhas, defender um candidato ou partido político embora tenha minha opinião formada. O objetivo é provocar uma reflexão sobre a importância de uma educação política para a formação do cidadão ativo que faz a diferença no meio em que está.
O momento exige comprometimento político de quem vota e de quem pretende ser votado. Nos bares, nas ruas e rodinhas de discussões o tema parece ganhar ênfase. Uns demonstram responsabilidade ao afirmar que irão analisar propostas, as ações já realizadas. Outros não demonstram preocupações e pensam em como tirar proveito da situação e seguem conforme a força do vento. Esperam-se melhorias na educação, na saúde, em segurança e infraestrutura. Sendo assim, faço o convite para buscarmos uma compreensão mais apurada desse processo. E inicio questionando: Você sabe o que é política? Ou é do tipo que torce o nariz e diz não gostar de política? Quem sabe, você se enquadre ao analfabeto político, àquele descrito por Bertolt Brecht que não ouve, não fala e nem participa dos acontecimentos. Se você está insatisfeito com a vida que leva, com a forma em que as coisas se acomodam, é necessário mudar, sair da zona de conforto momentâneo e correr atrás de melhorias que sustentem um amanhã mais significativo.
Portando, não vamos votar em quem se esconde dentro de gabinetes, atrás de leis que não respeitam a cidadania daquele que, a seu modo, mas com ética também, ajuda a construir a nação. Não votemos naquele que, por meio de falsos discursos, levanta bandeiras que não se sustentam no campo da ação e continuam a ludibriar aqueles que, inocentemente, acreditam em falsos representantes. Está sendo dada mais uma chance para apostarmos nas lideranças corretas. Vamos analisar com cuidado. O momento exige discernimento, racionalidade. Caso contrário, serão quatro anos de arrependimento que poderão representar grandes prejuízos em termos de crescimento, de avanços qualitativos nas áreas já citadas: segurança, saúde, educação…