A ex-procuradora de Cândido Mendes, Edna Maria Cunha de Andrade recebeu autorização nesta quinta-feira (21) para sair do Complexo Penitencisrio de Pedrinhas, em São Luís, e cumprir prisão domiciliar.
A decisão é do desembargador José Bernardo Silva Rodrigues, da 2ª Câmara Criminal, que examinou o habeas corpus dos advogados de defesa José Carlos, José Berilo e Adolfo Dávila Chaves.
Segundo o magistrado, é necessário ponderar o estado de saúde da acusada e seu comportamento durante a investigação. “Fazendo, portanto, esta ponderação, concedo a prisão domiciliar a paciente, porém, com as imposições das seguinte medidas cautelares”.
A substituição da preventiva pela domiciliar é condicionado, conforme decisão, ao cumprimento das medidas impostas contra Edna de comparecer periodicamente nos prazos estabelecidos pelo juízo para informar e justificar suas atividades e proibição de ausentar da comarca de Cândido Mendes.
Edna Maria Cunha de Andrade é suspeita de ter participado do assassinato do marido, Romerson Robson, que era secretário de saúde de Cândido Mendes em 2014.