Na tarde da última segunda-feira(18), a equipe da Defesa Civil do Maranhão -CEPDECMA, em articulação com a prefeitura Municipal de Godofredo Viana e empresa Mineração Aurizona (MASA) realizaram vistoria na Barragem de Rejeito do Vené com o intuito de verificar e atestar a situação de segurança atual da estrutura.
Participaram da vistoria o secretário municipal de Meio Ambiente,Kleber Freitas,o Chefe de Gabinete do município,Thiago Mota e representantes da Mineração Aurizona.
A Barragem do Vené, como é conhecida, está fora de operação deste 2015, quando a Mineração Aurizona entrou em período de suspensão temporária de suas atividades, e segue todas as determinações e práticas de segurança definidas pela Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), além das recomendações estabelecidas pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
Dentre as várias medidas de segurança adotadas no recente alteamento da barragem de rejeito medida que aumenta a capacidade de armazenamento da estrutura, que deverá voltar à operação em 2019, foram identificados elementos como o vertedouro com sistema de fechamento, teste de rompimento de barragem no ponto mais vulnerável que acarretaria o deslocamento do material armazenado para a cava do mesmo empreendimento e, sobretudo, a ausência de edificações ou outras estruturas à jusante, o que garante com que, mesmo em caso de qualquer incidente, o material vazado eventualmente não atingiria nenhuma área com impacto humano ou ambiental.
Para o reforço dos mecanismos de segurança da Barragem do Vené, que ainda não se encontra em operação, estão previstas ainda ações como sistema de alarme, monitoramento de vídeo, sistema em tempo real de movimentação da barragem e visitas guiadas com a comunidade.
A Barragem do Vené utiliza o método de linha de centro para o alteamento, o que, somado ao fato de não possuir comunidades à jusante da estrutura reforça ainda mais a segurança da estrutura.
Para retomada da operação, a Barragem do Vené deverá passar ainda por fiscalizações e auditorias independentes e dos órgãos competentes, como a ANM, de forma a atestar plena condição de operação em total consonância com a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB).