A Polícia Civil do Maranhão prendeu em flagrante nessa quinta-feira (8) seis pessoas com cerca de 32 kg de maconha prensada distribuída em 34 tabletes em uma casa no bairro Cohafuma, em São Luís. De acordo com as investigações, os envolvidos possuem ligação com uma quadrilha especializada na comercialização de grande quantidade de drogas na capital.
Foram presos Silane Dias Nascimento, Nagyla Mayra Sousa Araújo, Gecimar Thayná Amaral do Santos e seus companheiros Daniel Kleiton Martins de Oliveira, o ‘DK’, Mateus da Silva Gomes e Paulo Henrique Freitas Mendes pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Junto com os suspeitos, foram encontrados ainda uma balança de precisão usada para pesar a droga. O objeto estava escondido dentro de um veículo que pertence a Gecimar Thayná.
Segundo o Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), as investigações apontam que os seis suspeitos possuem ligação com três internos que cumprem pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e fazem parte de uma facção criminosa especializada no tráfico de drogas em São Luís.
As investigações apontam que Paulo Henrique Freitas e Gecimar Thayná com a ajuda dos demais suspeitos, planejavam lucrar mais de R$ 30 mil reais com a venda de drogas na capital. Ainda segundo a polícia, Daniel Kleiton e Silane Dias ficaram responsáveis por buscar a droga no município de Açailândia, localizado a 562 km de São Luís.
Ainda segundo a polícia, o detento Raimundo Nonato Portela Frazão foi conduzido por suspeita de envolvimento no esquema. Raimundo teria cadastrado a esposa de Paulo Henrique Freitas como sua companheira, para que ela pudesse ter acesso ao presídio e não levantar suspeitas dos crimes que ele cometia. Após a descoberta do esquema, os dois foram acusados e devem responder pelo crime de falsidade ideológica.
Os seis suspeitos foram autuados na sede da SEIC no Bairro de Fátima, na capital e em seguida, foram encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde devem permanecer à disposição da Justiça.