Empossado na quinta-feira, 16, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça herda cerca de mil processos de seu antecessor na Corte, Marco Aurélio Mello, aposentado em julho. Entre as ações com as quais terá de lidar, estão temas sensíveis ao presidente Jair Bolsonaro, que o indicou para a vaga, e a parte de seu eleitorado conservador.
Há, ainda, um processo envolvendo o Maranhão, mais precisamente, o governador Flávio Dino (PSB): trata-se de uma queixa-crime do socialista contra o presidente da República, por calúnia.
Na denúncia, o governador afirma que Bolsonaro declarou à Rádio Jovem Pan em outubro de 2020 que não compareceu a um evento evangélico, no município de Balsas, por recusa do governo estadual em ceder força policial para garantir a segurança da comitiva presidencial.
Segundo Dino, não foram recebidos ofícios do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o pedido não foi negado. O caso também estava sob relatoria de Marco Aurélio Mello no STF.
Do Imirante