Levantamento divulgado pelo Banco Central do Brasil revela que, no ano passado, foram retiradas de circulação no Maranhão exatos R$ 196.249,00 em notas falsificadas.
De acordo com o Sistema de Administração do Meio Circulante (Sismecir), responsável pela informação, ao longo de 2018 foram apreendidas 3.164 cédulas falsas no estado — a maioria de R$ 100 e R$ 50.
São Paulo foi o estado que registrou o maior volume de cédulas falsificadas apreendidas, com 158.843 unidades. Na outra ponta, o Amapá registrou o menor volume do País em cédulas falsificadas apreendidas, com 214 unidades.
No Nordeste, a Bahia lidera o ranking de dinheiro falsificado, com 23.032 unidades retiradas de circulação no ano passado. Em seguida aparecem Pernambuco (12.378), Ceará (9.286), Rio Grande do Norte (4.677), Paraíba (3.944) e Piauí (3.475). O Maranhão é o antepenúltimo na relação, e Alagoas o penúltimo, com 3.125 notas falsas apreendidas. Sergipe, com 2.272 unidades, foi o estado da região com o menor número de cédulas falsificadas.
Em todo o país, o total de 469.298 cédulas irregulares foram apreendidas.
O Banco Central orienta ao cidadão que não aceite notas ou moedas metálicas suspeitas de falsificação, pois são produtos de ação criminosa. Quem tentar colocar uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua falsidade, mesmo que a tenha recebido de boa fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2 anos de detenção. Já a falsificação é crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão
Cabe ao próprio cidadão sempre verificar o dinheiro e seus elementos de segurança e, se não identificar algum elemento de segurança, recusar receber a cédula ou moeda.
Para facilitar o conhecimento aos elementos de segurança das cédulas do Real e de como se deve proceder no caso de recebimento de cédulas suspeitas, além de página específica sobre o assunto em seu site institucional, o Banco Central disponibiliza para o cidadão a opção de baixar o aplicativo Dinheiro Brasileiro na Google Play ou na AppStore.
Fonte: Atual7