Carutapera | Diretora do Hospital Regional emite nota sobre medicamentos apreendidos em Cachoeira do Piriá

A polícia Rodoviária Federal apreendeu com dois homens em Cachoeira do Piriá na última quarta-feira (06) cerca de 2500 comprimidos do antibiótico azitromicina di-hidratada destinada ao tratamento da Covid-19. Os produtos eram de uso exclusivo hospitalar e estavam sendo transportados, supostamente, de Carutapera (MA) para Capanema, no Pará.

Os dois ocupantes do veículo foram conduzidos à Delegacia de Cachoeira do Piriá e autuados pelos crimes de falsificação, adulteração corrupção ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, além do transporte irregular desses produtos. A Polícia Civil apreendeu os medicamentos e agora conduzirá uma investigação, que deverá levar ao fornecedor da carga ilegal e a farmácia para onde seria levada.

O blog do Celso Almeida entrou em contato com o Hospital Regional de Carutapera e a diretora Selma Maria Nunes Lima respondeu que esses medicamentos não saíram do HRC. A farmácia do hospital, segundo a diretora, tem um sistema onde todos os medicamentos só saem com prescrição médica. Além disso, essa quantidade do medicamento apreendido nunca entrou no estoque do hospital – tendo notas comprovatória. Portanto as acusações jamais poderiam recair sobre a unidade.

CONFIRA A NOTA

“A administração do Hospital Regional de Carutapera vem a público reiterar seu compromisso com a saúde pública de Carutapera e demais município adjacentes. Temos trabalhado dobrado por conta dos casos de COVID-19 que tem aumentado substancialmente no município.

Diante de Fake News que tem circulado em grupos de WhatsApp onde, pessoas usando de má-fé, atribuíram os medicamentos apreendidos em Cachoeira do Piriá, na última quarta-feira, tenham saídos do Hospital Regional de Carutapera.

Esclarece que essa medicação nunca entrou no estoque da farmácia do HRC e, portanto, não teria nenhuma chance de o desvio partir deste hospital. Outrossim, o nosso sistema cadastra todos os medicamentos e eles só podem sair do estoque com prescrição médica assinada pela farmacêutica responsável – que trabalha dez anos no hospital – e não tem nada que manche sua reputação.

Salientamos ainda que esse momento, em que o Brasil vive uma pandemia, e onde os medicamentos estão escassos, jamais nossos colaboradores teriam essa coragem de subtrair medicamentos para fins pessoais. Temos trabalhado para salvar vidas e este será o nosso foco até o fim.

O Hospital Regional de Carutapera conta com equipe técnico médica preparada, a qual atende normas e protocolos vigentes no país em acordo com determinações da Organização Mundial de Saúde, bem como cumprimento do código de conduta e ética médica e demais obrigações frente à boa prática em assistência hospitalar.

Selma Maria Nunes Lima – Diretora administrativa

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