Chefe de quadrilha forjou atestado de óbito para continuar no tráfico interestadual

Drogas, arma, notebook, celulares e dinheiro apreendidos com os suspeitos — Foto: Lucas Marreiros/G1 PIO suspeito de chefiar uma quadrilha do Mato Grosso, presa nesta quinta-feira (9) em Teresina, forjou um atestado de óbito para continuar vendendo drogas. Segundo a polícia, Valdeir Alves Caldeira usava nome falso e atuava há dois anos com o tráfico interestadual.

“Ele forjou o atestado de óbito e registrou uma nova identidade, com nome falso, em Alto Alegre do Maranhão. Desde então, ele estava vivendo uma nova vida como chefe do tráfico de droga no Piauí e no Mato Grosso”, informou o delegado Cadena Júnior, coordenador da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre).

De acordo com o delegado, Valdeir Alves Caldeira tem vários processos nos estados do Mato Grosso e do Maranhão, dentre eles latrocínio e tráfico de drogas.

“Para todos os efeitos, no Mato Grosso ele é considerado uma pessoa que estaria morta. Com o atestado de óbito, Valdeir eliminou todos os processos existentes contra ele e aqui ele estava com um cidadão em uma vida pregressa”, destacou o secretário de segurança do zPiauí, Fábio Abreu.

Suspeito ostentava luxo

Carros de luxo foram apreendidos na casa do suspeito de chefiar quadrilha de tráfico de drogas — Foto: Lucas Marreiros/G1 PI

Valdeir Alves Caldeira foi preso com a esposa, Edilaine Cassola Ferreira, em uma casa alugada no bairro Recanto das Palmeiras, Zona Sudeste de Teresina. No local foram apreendidos 11 carros de luxo, um jet ski, duas malas com crack e cheques de R$ 50 mil a R$ 100 mil, pagos a pessoas do Mato Grosso.

“Essa quadrilha estava sendo investigada há quatro meses pela Depre por fazer conexão de venda de drogas em Teresina, com integrantes nos estados do Mato Grosso e do Maranhão. Após denúncias anônimas sobre a grande rotatividade de veículos de luxo na residência nas casas dos suspeitos, que começou a chamar a atenção dos vizinhos, começamos o monitoramento deles”, explicou.

Conforme o delegado, os carros eram usados para fazer a distribuição e pegar os entorpecentes. Além dos veículos, a polícia apreendeu 7.700 quilos de crack, celulares e notebooks.

Outros dois executores da droga, o piauiense Elielton Pereira Portela e maranhense Pedro Vitor Rosa da Silva também foram presos. Os suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico e associação para o tráfico e posse irregular de arma de fogo.

 

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