Cidade de prefeito que ouviu de pastor ligado ao MEC pedido de propina em ouro abriga garimpos ilegais no MA

Em uma região cercada de garimpos ilegais, Luís Domingues, cidade com 7 mil habitantes no interior do Maranhão, ganhou destaque nacional após o prefeito, Gilberto Braga (PSDB), afirmar que um pastor que integra um gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC) ter pedido a ele propina de um quilo de ouro em troca da liberação de recursos.

Localizado a 230 km da capital, São Luís, o município tem uma área urbana com poucas ruas, ladeadas por casas simples e comércio local. Ao todo, segundo a prefeitura, pouco mais de 2 mil alunos estudam em sete escolas públicas, sendo seis municipais e com estruturas ainda dos anos 1970.

Os recursos pleiteados ao MEC seriam para a construção de escolas e creches e outras atividades relacionadas à educação.

Parte da população vive da extração ilegal do ouro, que marca a paisagem, desmatada para a atividade, com escavações e a formação de lagoas, causando danos ao meio ambiente. A região também é conhecida pela produção de açaí.

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