Uma equipe técnica do Ministério Público do Maranhão, coordenada pela promotora de justiça Lítia Cavalcanti, visitou, na tarde desta terça-feira, 9, o povoado Três Marias, no município de Peri-Mirim, para conhecer o local onde poderá ser instalado um posto avançado para os passageiros de ferry boat. O ponto fica a 60 km do Terminal de Cujupe. A vistoria foi acompanhada pelo presidente da Agência de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Daniel Carvalho.
A proposta tem o objetivo de facilitar a compra das passagens e evitar que os consumidores da Baixada Maranhense sejam obrigados a se deslocar até Cujupe sem a garantia de vagas para viajar. Além disso, a construção do posto avançado da Baixada Maranhense evitaria a formação de filas de veículos e tornaria o embarque mais rápido.
“A visita é um passo importante para que a Promotoria de Justiça do Consumidor, que está acompanhando a prestação do serviço, tenha mais elementos para debater com a população, por meio de audiências públicas, a instalação desse posto”, afirmou Lítia Cavalcanti.
Ela explicou que fez, mais uma vez, o trajeto entre o Terminal de Ponta da Espera e Cujupe para apurar o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o MPMA e a MOB, em dezembro do ano passado, sobre as filas de espera nos terminais e para “sentir a necessidade dos usuários e poder falar como consumidor na defesa dos interesses de todos”.
A titular da Promotoria de Justiça do Consumidor explicou que, além da venda de passagens, o posto forneceria informações aos passageiros sobre disponibilidade de vagas, se houve algum atraso, dentre outros problemas. “Observamos que muita gente vem para a fila sem ter comprado previamente a passagem. Em momentos de grande fluxo, isso causa muito transtorno”, avaliou Cavalcanti.
No mesmo sentido, o presidente da MOB também enfatizou que a falta de aquisição antecipada das passagens ocasiona um transtorno. “O posto seria coordenado pelas operadoras em conjunto com a MOB. O objetivo é evitar que os usuários do serviço de travessia aquaviária tenham um deslocamento até Cujupe e se deparem com o problema de não ter mais passagem e sejam obrigados a ficar aguardando muito tempo para ter sua necessidade atendida”, declarou Daniel Carvalho.