Cinco pessoas foram presas em flagrante, no último domingo (15), acusadas pela prática do crime de fraude em concurso público. As prisões foram realizadas pela 23ª Delegacia Regional de Polícia de Buriticupu, com apoio das Delegacias de Polícia de Arame e Bom Jesus das Selvas.
Segundo a Polícia Civil do Maranhão, ela recebeu informações sobre uma possível fraude que ocorreria no concurso público do município de Buriticupu, com a circulação de áudios e prints pelo aplicativo de mensagens WhatsApp.
Diante dos fatos, uma equipe da Polícia Civil passou a realizar levantamentos e conseguiu identificar um acusado, oriundo do Estado do Piauí, bem como verificar o local onde o homem estava hospedado e também foi descoberto o colégio onde ele faria a prova.
A polícia fez a representação pela busca e apreensão domiciliar no quarto de hotel em que o suspeito estava hospedado e iniciou o monitoramento do homem, o qual foi abordado pela equipe policial quando estava saindo do local de prova.
A polícia deu cumprimento ao mandado de busca e apreensão e conseguiu coletar evidências contra o suspeito, que recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a delegacia de polícia para os procedimentos legais.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o investigado tinha como modus operandi realizar, pessoalmente, a prova e passar suas respostas para outros inscritos no concurso, através do aplicativo WhatsApp. Os candidatos contratavam o investigado previamente, pela quantia de R$ 3 mil.
No curso das investigações, foram identificadas quatro candidatas inscritas no concurso, que haviam pago o suspeito para que ele dese o gabarito da prova. Todas foram presas e encaminhas para a delegacia.
O homem foi preso antes que conseguisse enviar suas respostas para as candidatas inscritas no concurso público.
As cinco pessoas presas estão sendo acusados pela prática do crime de fraude em certame de interesse público, previsto no art. 311-A, do Código Penal. A pena para esse tipo de crime é de 2 a 6 anos de reclusão e multa.
A Polícia Civil continuam investigando o caso para apurar o envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso.
Do G1,MA